Biografia de
Monteiro Lobato
Por Natália Petrin
Monteiro Lobato (seu nome completo
era José Bento Monteiro Lobato) nasceu na cidade de Taubaté, no interior de São
Paulo em 1882. Foi alfabetizado por sua mãe e despertou cedo o gosto pela
literatura. Sempre irrequieto, escandalizou a sociedade quando se recusou a
fazer a primeira comunhão. Em sua formatura da faculdade de Direito, fez um
discurso agressivo que fez com que vários professores, padres e bispos se
retirassem da sala. Atuou como promotor público e paralelamente publicava seus
primeiros contos em jornais e revistas que posteriormente reuniu em uma obra
chamada Urupês. Casou-se com Maria Pureza da Natividade e teve quatro filhos,
Marta, Edgar, Guilherme e Rute. Em 1911 mudou-se para a fazenda Buquira,
deixada como herança por seu avô.
Houve uma época em que seus livros
brasileiros eram editados em Paris ou Lisboa, e foi quando ele se tornou editor
para editar livros também no Brasil e implantou uma série de renovações nos
livros didáticos e infantis. Em sociedade com Octalles Marcondes Ferreira,
fundou a “Companhia Gráfico-Editora Monteiro Lobato”, que foi a falência devido
ao racionamento de energia. Em seguida fundam a “Companhia Editora Nacional”.
Ele é muito conhecido até hoje entre as crianças uma vez que sua escrita é simples
e realidade e fantasia andam lado a lado em suas histórias. Monteiro Lobato foi
o precursor da literatura infantil no Brasil. Morreu em 1948, vítima de um
derrame.
Personagens
Seus principais personagens,
conhecidos até hoje, são a Emília, que é uma boneca de pano com vida, Pedrinho,
Visconde de Sabugosa, uma espiga de milho com vida e muito inteligente, Cuca, a
vilã, e o Saci Pererê. Estes personagens fazem parte da obra mais famosa, “O
Sítio do Pica-Pau Amarelo”, famosa entre as crianças até hoje.
Livros
Suas principais obras infantis são “A
Menina do Nariz Arrebitado”, “O Saci”, “Fábulas do Marquês de Rabicó”,
“Aventuras do Príncipe”, “Noivado de Narizinho”, “O Pó de Pirlimpimpim”,
“Reinações de Narizinho”, “As Caçadas de Pedrinho”, “Emília no País da
Gramática”, “Memórias de Emília”, “O Poço do Visconde”, “O Pica-Pau Amarelo” e
“A Chave do Tamanho”.
Além de seus livros infantis, também
escreveu outras obras como “O Choque das Raças”, “Urupês”, “A Barca de Gleyre”
e “Escândalo do Petróleo”.
Jeca Tatu
Em seu livro “Urupês”, Monteiro
Lobato retrata a imagem do caipira brasileiro, destacando sua pobreza e
ignorância que o tornava incapaz de auxiliar na agricultura. Este personagem
tornou-se símbolo nacionalista e foi usado por Rui Barbosa em sua campanha
presidencial em 1918.
Crítico
Monteiro Lobato escreveu ainda muitas
críticas, entre elas “Jeca Tatu” e “Negrinha”, que retratam a visão que o autor
tinha do país. Os contos falam sobre o trabalho do menor, parasitismo da
burocracia, a violência contra os negros, imigrantes e mulheres, da empáfia dos
que mandam, do crescimento desordenado das cidades e outros assuntos da crise
de 30.
REFERÊNCIAS:
BIOGRAFIA
DO PATRONO HANS CHRISTIAN ANDERSEN
Hans
Christian Andersen nasceu em 2
de abril de 1805, na cidade de Odense, ilha de Fiônia, na Dinamarca.
Hans
aprendeu desde cedo a gostar de arte e literatura com seu pai, que construía
teatro de fantoches para suas brincadeiras e lia para ele obras de La Fontaine,
Shakespeare, "As mil e uma noites", entre outros.
Em 1819,
três anos após o falecimento de seu pai, convenceu sua mãe a deixá-lo morar em
Kopenhagen para tentar a carreira artística.
Trabalhou
como ator, dançarino e cantor e, apesar das dificuldades enfrentadas, não
desistiu. Recebeu apoio de Jonas Collin, um dos diretores do Royal Theatre e
alto funcionário do governo. Jonas conseguiu para Hans uma bolsa real para os
estudos secundário e superior. Após os estudos, Hans foi se firmando no meio
intelectual da Dinamarca, período em que recebeu, inclusive, apoio do rei
Federico VI.
Hans
Christian Andersen, com 30 anos de idade, escreveu seu primeiro conto de fadas:
Eventyr Fortalle for Born (contos infantis). Até 1872 produziu cerca de 150
contos e histórias, convertendo-se no nome mais popular da literatura para
crianças na Europa. Seus contos tiveram como raiz a tradição oral, popular e a
vida real. Destacou-se por sua originalidade em criar histórias e personagens.
Por sua
contribuição à literatura infantil e juvenil, o dia de seu nascimento é
atualmente o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil e, além disso, o mais
importante prêmio internacional do gênero tem seu nome.
Hans
Christian Andersen faleceu em 6 de agosto de 1875, em Kopenhagen.
Algumas
Obras: O patinho feio, A roupa nova do imperador, O soldadinho de
chumbo, O rouxinol e o imperador da China, A pequena sereiazinha (símbolo da
cidade de Kopenhagen) entre outras.
REFERÊNCIAS
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/hanschristianandersen/index.php?p=150 (Último acesso em 09/11/2015)
21 DE FEVEREIRO DE 2013
Jacob (★ 04/01/1785 – ✝ 20/09/1863)
e Wilhelm (★ 24/02/1786 – ✝ 16/09/1859) Grimm, foram dois
escritores alemães nascidos em Hanau que se dedicaram ao registro de
várias fábulas infantis como João e Maria, Branca de Neve e os
Sete Anões, ganhando assim grande notoriedade. Também deram grandes contribuições
à língua alemã com um dicionário (O Grande Dicionário Alemão - Deutsches
Wörterbuch) e estudos de linguística e folclore. Estudaram direito na
Universidade de Marburg, mas notabilizaram-se como pesquisadores e filólogos.
Influenciados pelo romantismo, reuniram cerca de 200 contos e lendas
populares que publicaram sob o título de Kinder-und Hausmärchen (Children's and
Household Tales - Inglês - ou Contos de fadas para crianças) de 1812 à 1815,
uma obra que alcançou sucesso mundial e foi seguida de um trabalho de
características semelhantes, Deutsche Sagen, o Lendas alemãs (1816-1818).
Paralelamente desenvolviam
estudos linguísticos que levaram a elaboração da grandiosa gramática
alemã Deutsche Grammatik (1819-1837), na qual enunciou a lei de Grimm, que
estabelecia o princípio da regularidade das leis fonéticas. Também descobriram
a metafonia, sobre a palatização das vogais, e a apofonia, explicação das
estruturas verbais a partir das variações vocálicas, temas fundamentais para o
desenvolvimento do alemão moderno.
Os irmãos Grimm fizeram um
trabalho pioneiro: ainda não havia institutos de filologia germânica que eles
pudessem consultar. Também não havia editoras a disputar a tapas seus contos de
fadas. O destino de suas obras era, na ocasião, completamente incerto. A
persistência valeu a pena: suas histórias infantis e contos de fadas são até
hoje um sucesso, e eles são considerados os fundadores da germanística. O fato
de terem recebido, inicialmente, pouco reconhecimento pelo seu trabalho, não os
incomodava. Eles sempre seguiram seu próprio caminho.
Nomeados
professores e bibliotecários da Universidade de Göttingen (1829), foram
demitidos (1837) por terem assinado o protesto dos sete de Göttingen, dirigido
contra o rei de Hanôver, por desrespeito deste a constituição. Depois moraram
em Kassel (1837-1840) até se mudarem para Berlim, onde permaneceram trabalhando
na construção de um dicionário, até suas respectivas mortes.
Principiais Contos/
Obras
- A Bela Adormecida;
- A Protegida de Maria;
- As Aventuras do Irmão Folgazão;
- Branca de Neve;
- Chapeuzinho Vermelho;
- Cinderela;
- Hansel e Gretel (João e Maria)
- O Alfaiate Valente;
- O Flautista de Hamelin;
- O Ganso de Ouro;
- O Lobo e as Sete Cabras;
- O Príncipe Sapo;
- Os Músicos de Bremen;
- Os Sete Corvos;
- Os Três Fios de Ouro de Cabelo do Diabo;
- Rapunzel;
- Rumpelstiltskin;
REFERÊNCIAS:
http://www.cantinadolivro.com.br/2013/02/biografia-irmaos-grimm.html
(Último acesso em 09/11/2015)
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