quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Literatura Infantil: Biografias

Biografia de Monteiro Lobato
Por Natália Petrin

Monteiro Lobato (seu nome completo era José Bento Monteiro Lobato) nasceu na cidade de Taubaté, no interior de São Paulo em 1882. Foi alfabetizado por sua mãe e despertou cedo o gosto pela literatura. Sempre irrequieto, escandalizou a sociedade quando se recusou a fazer a primeira comunhão. Em sua formatura da faculdade de Direito, fez um discurso agressivo que fez com que vários professores, padres e bispos se retirassem da sala. Atuou como promotor público e paralelamente publicava seus primeiros contos em jornais e revistas que posteriormente reuniu em uma obra chamada Urupês. Casou-se com Maria Pureza da Natividade e teve quatro filhos, Marta, Edgar, Guilherme e Rute. Em 1911 mudou-se para a fazenda Buquira, deixada como herança por seu avô.



Houve uma época em que seus livros brasileiros eram editados em Paris ou Lisboa, e foi quando ele se tornou editor para editar livros também no Brasil e implantou uma série de renovações nos livros didáticos e infantis. Em sociedade com Octalles Marcondes Ferreira, fundou a “Companhia Gráfico-Editora Monteiro Lobato”, que foi a falência devido ao racionamento de energia. Em seguida fundam a “Companhia Editora Nacional”. Ele é muito conhecido até hoje entre as crianças uma vez que sua escrita é simples e realidade e fantasia andam lado a lado em suas histórias. Monteiro Lobato foi o precursor da literatura infantil no Brasil. Morreu em 1948, vítima de um derrame.

Personagens
Seus principais personagens, conhecidos até hoje, são a Emília, que é uma boneca de pano com vida, Pedrinho, Visconde de Sabugosa, uma espiga de milho com vida e muito inteligente, Cuca, a vilã, e o Saci Pererê. Estes personagens fazem parte da obra mais famosa, “O Sítio do Pica-Pau Amarelo”, famosa entre as crianças até hoje.
Livros
Suas principais obras infantis são “A Menina do Nariz Arrebitado”, “O Saci”, “Fábulas do Marquês de Rabicó”, “Aventuras do Príncipe”, “Noivado de Narizinho”, “O Pó de Pirlimpimpim”, “Reinações de Narizinho”, “As Caçadas de Pedrinho”, “Emília no País da Gramática”, “Memórias de Emília”, “O Poço do Visconde”, “O Pica-Pau Amarelo” e “A Chave do Tamanho”.
Além de seus livros infantis, também escreveu outras obras como “O Choque das Raças”, “Urupês”, “A Barca de Gleyre” e “Escândalo do Petróleo”.
Jeca Tatu
Em seu livro “Urupês”, Monteiro Lobato retrata a imagem do caipira brasileiro, destacando sua pobreza e ignorância que o tornava incapaz de auxiliar na agricultura. Este personagem tornou-se símbolo nacionalista e foi usado por Rui Barbosa em sua campanha presidencial em 1918.
Crítico
Monteiro Lobato escreveu ainda muitas críticas, entre elas “Jeca Tatu” e “Negrinha”, que retratam a visão que o autor tinha do país. Os contos falam sobre o trabalho do menor, parasitismo da burocracia, a violência contra os negros, imigrantes e mulheres, da empáfia dos que mandam, do crescimento desordenado das cidades e outros assuntos da crise de 30.
REFERÊNCIAS:


BIOGRAFIA DO PATRONO HANS CHRISTIAN ANDERSEN



 Hans Christian Andersen nasceu em 2 de abril de 1805, na cidade de Odense, ilha de Fiônia, na Dinamarca.
Hans aprendeu desde cedo a gostar de arte e literatura com seu pai, que construía teatro de fantoches para suas brincadeiras e lia para ele obras de La Fontaine, Shakespeare, "As mil e uma noites", entre outros.
Em 1819, três anos após o falecimento de seu pai, convenceu sua mãe a deixá-lo morar em Kopenhagen para tentar a carreira artística.
Trabalhou como ator, dançarino e cantor e, apesar das dificuldades enfrentadas, não desistiu. Recebeu apoio de Jonas Collin, um dos diretores do Royal Theatre e alto funcionário do governo. Jonas conseguiu para Hans uma bolsa real para os estudos secundário e superior. Após os estudos, Hans foi se firmando no meio intelectual da Dinamarca, período em que recebeu, inclusive, apoio do rei Federico VI.
Hans Christian Andersen, com 30 anos de idade, escreveu seu primeiro conto de fadas: Eventyr Fortalle for Born (contos infantis). Até 1872 produziu cerca de 150 contos e histórias, convertendo-se no nome mais popular da literatura para crianças na Europa. Seus contos tiveram como raiz a tradição oral, popular e a vida real. Destacou-se por sua originalidade em criar histórias e personagens.
Por sua contribuição à literatura infantil e juvenil, o dia de seu nascimento é atualmente o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil e, além disso, o mais importante prêmio internacional do gênero tem seu nome.
Hans Christian Andersen faleceu em 6 de agosto de 1875, em Kopenhagen.

Algumas Obras: O patinho feio, A roupa nova do imperador, O soldadinho de chumbo, O rouxinol e o imperador da China, A pequena sereiazinha (símbolo da cidade de Kopenhagen) entre outras.

REFERÊNCIAS


21 DE FEVEREIRO DE 2013
Biografia: Irmãos Grimm


 Jacob ( 04/01/1785 – 20/09/1863) e Wilhelm ( 24/02/1786 – 16/09/1859) Grimm, foram dois escritores alemães nascidos em Hanau que se dedicaram ao registro de várias fábulas infantis como João e MariaBranca de Neve e os Sete Anões, ganhando assim grande notoriedade. Também deram grandes contribuições à língua alemã com um dicionário (O Grande Dicionário Alemão - Deutsches Wörterbuch) e estudos de linguística e folclore. Estudaram direito na Universidade de Marburg, mas notabilizaram-se como pesquisadores e filólogos.
Influenciados pelo romantismo, reuniram cerca de 200 contos e lendas populares que publicaram sob o título de Kinder-und Hausmärchen (Children's and Household Tales - Inglês - ou Contos de fadas para crianças) de 1812 à 1815, uma obra que alcançou sucesso mundial e foi seguida de um trabalho de características semelhantes, Deutsche Sagen, o Lendas alemãs (1816-1818).
 Paralelamente desenvolviam estudos linguísticos que levaram a elaboração da grandiosa gramática alemã Deutsche Grammatik (1819-1837), na qual enunciou a lei de Grimm, que estabelecia o princípio da regularidade das leis fonéticas. Também descobriram a metafonia, sobre a palatização das vogais, e a apofonia, explicação das estruturas verbais a partir das variações vocálicas, temas fundamentais para o desenvolvimento do alemão moderno.

 Os irmãos Grimm fizeram um trabalho pioneiro: ainda não havia institutos de filologia germânica que eles pudessem consultar. Também não havia editoras a disputar a tapas seus contos de fadas. O destino de suas obras era, na ocasião, completamente incerto. A persistência valeu a pena: suas histórias infantis e contos de fadas são até hoje um sucesso, e eles são considerados os fundadores da germanística. O fato de terem recebido, inicialmente, pouco reconhecimento pelo seu trabalho, não os incomodava. Eles sempre seguiram seu próprio caminho.

 Nomeados professores e bibliotecários da Universidade de Göttingen (1829), foram demitidos (1837) por terem assinado o protesto dos sete de Göttingen, dirigido contra o rei de Hanôver, por desrespeito deste a constituição. Depois moraram em Kassel (1837-1840) até se mudarem para Berlim, onde permaneceram trabalhando na construção de um dicionário, até suas respectivas mortes.


Principiais Contos/ Obras

  • A Bela Adormecida;
  • A Protegida de Maria;
  • As Aventuras do Irmão Folgazão;
  • Branca de Neve;
  • Chapeuzinho Vermelho;
  • Cinderela;
  • Hansel e Gretel (João e Maria)
  • O Alfaiate Valente;
  • O Flautista de Hamelin;
  • O Ganso de Ouro;
  • O Lobo e as Sete Cabras;
  • O Príncipe Sapo;
  • Os Músicos de Bremen;
  • Os Sete Corvos;
  • Os Três Fios de Ouro de Cabelo do Diabo;
  • Rapunzel;
  • Rumpelstiltskin;
REFERÊNCIAS:


Nenhum comentário:

Postar um comentário