3° Dança
Gestual na Educação infantil.
Gestual na Educação infantil.
Gestual motor na Educação infantil.
DE 3 A 6 ANOS É fato que as crianças, desde o
seu nascimento, movimentam-se sendo que a qualidade e a complexidade deste
gestual motor vão se aprimorando a cada dia por intermédio das diversas
experiências a quais as crianças tem acesso quando correm, saltam, brincam,
manuseiam objetos, etc., todo esse processo possui, em seu âmago, a relação com
o movimento corporal.
O ato de movimentar constitui uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana. Através da atividade motriz, é permitido às crianças expressarem sentimentos, emoções e pensamentos, ampliando as formas e possibilidades do uso significativo de gestos motores e posturas corporais.
O movimento humano, portanto, configura-se em ir além do simples deslocamento do corpo no espaço, constituindo-se em uma linguagem que permite às crianças agirem sobre o meio físico e atuarem sobre o ambiente humano, expressando seu fazer motriz e mobilizando as pessoas por meio de seu componente expressivo (KUNZ, 2001).
A partir de uma análise do Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil observa-se que neste documento o movimento é citado como sendo uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana, visto que, “as crianças se movimentam desde que nascem adquirindo cada vez maior controle sobre seu próprio corpo e se apropriando cada vez mais das possibilidades de interação com o mundo” (BRASIL, 1998, p.15). No mesmo documento aparece o trecho que enfatiza o potencial da motricidade na infância trazendo em seu bojo que: “... o movimento para a criança pequena significa muito mais do que mexer partes do corpo ou deslocar-se no espaço. A criança se — 47 — expressa e se comunica por meio dos gestos e das mímicas faciais e interage utilizando fortemente o apoio do corpo. A dimensão corporal integra-se ao conjunto da atividade da criança.
Pode-se dizer que no início do desenvolvimento predomina a dimensão subjetiva da motricidade, que encontra sua eficácia e sentido principalmente na interação com o meio social, junto às pessoas com quem a criança interage diretamente.
A externalização de sentimentos, emoções e estados íntimos poderão encontrar na expressividade do corpo um recurso privilegiado”. (Referencial curricular nacional para a educação infantil, 1998, p.18).
Na infância, principalmente na fase compreendida entre os 3 e os 6 anos de idade, o movimento corporal representa a matriz básica, na qual se expressam e desenvolvem as mais relevantes significações do aprender. Isso se deve ao fato da criança transformar em símbolo tudo aquilo que pode experimentar corporalmente.
Constrói assim, o seu pensamento a partir dessa experiência, primeiramente, sob a forma de ação. Durante essa fase, a criança necessita evidenciar o agir para poder favorecer a sua compreensão, e expressar significados presentes no contexto histórico-cultural no qual está inserida. Na pequena infância, o ato mental se desenvolve no ato motor, quando a criança alia a ação ao pensamento, ou seja, pensa quando está realizando a ação e isso faz com que o movimento corporal adquira um papel de efetivo destaque nas fases iniciais do desenvolvimento infantil (Wallon apud Galvão, 1995).
Outro característica importante na faixa etária entre 3 e 6 anos, é que a criança começa a desenvolver o domínio de algumas praticas que podemos classificar aqui de culturais, ou gestos instrumentais, que segundo Galvão (1995) é um processo estreitamente vinculado ao ambiente cultural, como alimentar-se sozinha, amarrar os sapatos, escovar os dentes, etc., que tendem a contribuir para o aperfeiçoamento da expressividade infantil e, conseqüentemente, o desenvolvimento de uma autonomia na movimentação do próprio corpo. Paralelo ao desenvolvimento dessas praticas culturais, a criança inicia um processo de capacitação para distinguir os objetos, de identificar as cores predominantes e as suas formas, as dimensões e as suas próprias qualidades táteis, a criança passa a desenvolver, a necessidade em experimentar modelos de padrões de movimentos que estão presentes em seu contexto sócio-cultural.
Portanto, os movimentos corporais, tão relevantes no desenvolvimento físico-motor infantil, passam a constituir uma linguagem que se desenvolve no processo histórico-cultural do meio no qual a criança se encontra inserida, onde os progressos adquiridos a partir da — 48 — linguagem oral, bem como da representação verbal e não verbal, e o aperfeiçoamento dos movimentos corporais constituem condições favoráveis para o processo de elaboração da expressividade infantil, a partir de uma linguagem corporal (GALVÃO, 1995).
Durante esta fase se faz necessário a oferta de um ambiente, extra-familiar que favoreça a criança o desenvolvimento de todo seu potencial motriz, respaldado por um aparato estrutural e humano capacitado para o desenvolvimento da função de gerir, e possibilitar, experiências significativas, e intencionais, para o desenvolvimento de sua motricidade através da oferta de diversas situações que ampliem seu repertório motor, sendo que o local legalmente instituído para esse fim é a escola infantil, que surge como um local capacitado a favorecer as descobertas e a ampliação das experiências individuais, culturais, sociais e educativas da criança, através da sua inserção em ambientes distintos dos da família.
Deve favorecer um ambiente que trata de forma integrada o desenvolvimento da criança, sua subjetividade, e os contextos sociais e culturais que a envolvem através das diversas experiências que esta deve possuir a oportunidade, bem como o estimulo de vivenciar todas as possibilidades nesse importante espaço de sua formação.
O ato de movimentar constitui uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana. Através da atividade motriz, é permitido às crianças expressarem sentimentos, emoções e pensamentos, ampliando as formas e possibilidades do uso significativo de gestos motores e posturas corporais.
O movimento humano, portanto, configura-se em ir além do simples deslocamento do corpo no espaço, constituindo-se em uma linguagem que permite às crianças agirem sobre o meio físico e atuarem sobre o ambiente humano, expressando seu fazer motriz e mobilizando as pessoas por meio de seu componente expressivo (KUNZ, 2001).
A partir de uma análise do Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil observa-se que neste documento o movimento é citado como sendo uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana, visto que, “as crianças se movimentam desde que nascem adquirindo cada vez maior controle sobre seu próprio corpo e se apropriando cada vez mais das possibilidades de interação com o mundo” (BRASIL, 1998, p.15). No mesmo documento aparece o trecho que enfatiza o potencial da motricidade na infância trazendo em seu bojo que: “... o movimento para a criança pequena significa muito mais do que mexer partes do corpo ou deslocar-se no espaço. A criança se — 47 — expressa e se comunica por meio dos gestos e das mímicas faciais e interage utilizando fortemente o apoio do corpo. A dimensão corporal integra-se ao conjunto da atividade da criança.
Pode-se dizer que no início do desenvolvimento predomina a dimensão subjetiva da motricidade, que encontra sua eficácia e sentido principalmente na interação com o meio social, junto às pessoas com quem a criança interage diretamente.
A externalização de sentimentos, emoções e estados íntimos poderão encontrar na expressividade do corpo um recurso privilegiado”. (Referencial curricular nacional para a educação infantil, 1998, p.18).
Na infância, principalmente na fase compreendida entre os 3 e os 6 anos de idade, o movimento corporal representa a matriz básica, na qual se expressam e desenvolvem as mais relevantes significações do aprender. Isso se deve ao fato da criança transformar em símbolo tudo aquilo que pode experimentar corporalmente.
Constrói assim, o seu pensamento a partir dessa experiência, primeiramente, sob a forma de ação. Durante essa fase, a criança necessita evidenciar o agir para poder favorecer a sua compreensão, e expressar significados presentes no contexto histórico-cultural no qual está inserida. Na pequena infância, o ato mental se desenvolve no ato motor, quando a criança alia a ação ao pensamento, ou seja, pensa quando está realizando a ação e isso faz com que o movimento corporal adquira um papel de efetivo destaque nas fases iniciais do desenvolvimento infantil (Wallon apud Galvão, 1995).
Outro característica importante na faixa etária entre 3 e 6 anos, é que a criança começa a desenvolver o domínio de algumas praticas que podemos classificar aqui de culturais, ou gestos instrumentais, que segundo Galvão (1995) é um processo estreitamente vinculado ao ambiente cultural, como alimentar-se sozinha, amarrar os sapatos, escovar os dentes, etc., que tendem a contribuir para o aperfeiçoamento da expressividade infantil e, conseqüentemente, o desenvolvimento de uma autonomia na movimentação do próprio corpo. Paralelo ao desenvolvimento dessas praticas culturais, a criança inicia um processo de capacitação para distinguir os objetos, de identificar as cores predominantes e as suas formas, as dimensões e as suas próprias qualidades táteis, a criança passa a desenvolver, a necessidade em experimentar modelos de padrões de movimentos que estão presentes em seu contexto sócio-cultural.
Portanto, os movimentos corporais, tão relevantes no desenvolvimento físico-motor infantil, passam a constituir uma linguagem que se desenvolve no processo histórico-cultural do meio no qual a criança se encontra inserida, onde os progressos adquiridos a partir da — 48 — linguagem oral, bem como da representação verbal e não verbal, e o aperfeiçoamento dos movimentos corporais constituem condições favoráveis para o processo de elaboração da expressividade infantil, a partir de uma linguagem corporal (GALVÃO, 1995).
Durante esta fase se faz necessário a oferta de um ambiente, extra-familiar que favoreça a criança o desenvolvimento de todo seu potencial motriz, respaldado por um aparato estrutural e humano capacitado para o desenvolvimento da função de gerir, e possibilitar, experiências significativas, e intencionais, para o desenvolvimento de sua motricidade através da oferta de diversas situações que ampliem seu repertório motor, sendo que o local legalmente instituído para esse fim é a escola infantil, que surge como um local capacitado a favorecer as descobertas e a ampliação das experiências individuais, culturais, sociais e educativas da criança, através da sua inserção em ambientes distintos dos da família.
Deve favorecer um ambiente que trata de forma integrada o desenvolvimento da criança, sua subjetividade, e os contextos sociais e culturais que a envolvem através das diversas experiências que esta deve possuir a oportunidade, bem como o estimulo de vivenciar todas as possibilidades nesse importante espaço de sua formação.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEscolhemos porque é fundamental para nós futuras pedagogas entendermos melhor as diferentes linguagens e compreendermos melhor como se dá a linguagem corporal como diz o autor Galvão (1995) é um processo inteiramente vinculado ao ambiente cultural como alimentar-se sozinho, amarrar os sapatos, escovar os dentes, etc, que tendem a contribuir para o aperfeiçoamento da expressividade infantil e , consequentemente, o desenvolvimento de uma autonomia na movimentação do próprio corpo.
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